quinta-feira, 21 de maio de 2009

Poder paternal está mais caro

Poder paternal está mais caro
Com o novo Regulamento das Custas Judiciais, os pais que pretendam fazer a regulação do poder paternal pagam mais do que antes da entrada em vigor da nova legislação.


Quem o garante é um juiz. A regulação do poder paternal custa agora mais do dobro do que antes da entrada em vigor do novo Regulamento das Custas Judiciais . O Ministério da Justiça contrapôe.

O novo Regulamento de Custas Judiciais entrou em vigor há um mês. Segundo o juiz de Direito do Tribunal de Família e Menores do Barreiro, António José Fialho, contempla um aumento das custas para os processos de regulação das responsabilidades parentais (regulação do poder paternal). Isto é, passa dos anteriores 100 a 200 euros ( em caso de acordo) e de cerca de 400 euros (quando chegavam a julgamento) para 612 euros a pagar por cada progenitor.

No entanto, o Ministério da Justiça (MJ) contrapõe, garantindo que não só estes processos podem ser resolvidos por 50 euros por cada parte, caso recorram ao sistema de Mediação Familiar, como com o novo regulamento o pagamento inicial se a opção for a via judicial será de 10 por cento do montante calculado, o que corresponde a 49,50 euros, para efeitos de pagamento antecipado de encargos e custas de parte.

Este valor, refere o MJ numa nota enviada à Lusa, é um mero adiantamento para despesas que depois será devolvido no final caso o processo não tenha encargos e custas de parte.

Contudo, segundo o juiz António José Fialho, todos os processos têm encargos e custas de parte, além de que estes processos têm de ser resolvidos por via judicial, à excepção dos processos de divórcio por mútuo consentimento.

Uma portaria publicada entretanto refere que no caso dos processos de jurisdição de menores o pagamento da taxa de Justiça pelo impulso processual é o correspondente a 10% do montante da taxa devida, sendo o remanescente computado no final. Este valor, segundo o MJ, será devolvido no final caso o processo não tenha encargos e custas de parte.

Segundo o juiz de Direito do Barreiro, com esta portaria cada progenitor pagará inicialmente nos processos de regulação e de alteração das responsabilidades parentais 61,20 euros pela interposição do pedido. O restante será cobrado no final, sendo o montante final devido de 612 euros para cada progenitor.

"Este Regulamento das Custas não se adequa muito bem à jurisdição de Família e Menores, na medida em que esquece as regras processuais próprias destes processos, como o impulso pelo Ministério Público e a inexistência de oposição em determinadas situações, o que vai gerar confusões desnecessárias", defende o juiz.

O novo regulamento contempla um regime de isenção de custas em caso de apoio judiciário do Estado, mas que é apenas atribuído a quem disponha de uma remuneração igual ou inferior ao salário mínimo nacional (450 euros). Mas este apoio é uma realidade que sempre existiu, riposta o juiz.

Segundo dados de 2007 do Instituto Nacional de Estatística, o rendimento médio dos portugueses é de 700 euros.

Por outro lado, adianta o juiz, o novo regulamento determina também um pagamento inicial de custas para processos de cobrança coerciva da pensão de alimentos que não ocorria anteriormente.

Segundo António José Fialho, o novo Regulamento de Custas Judiciais prevê o pagamento de uma taxa de Justiça entre 102 e 306 euros para os incidentes de incumprimento, quer do regime de visitas quer da pensão de alimentos devida às crianças. Dez por cento deste valor para o pagamento inicial pode chegar a 30 euros.

Contudo, explica, os tribunais estão a considerar um valor mínimo de 10 euros e 20 cêntimos.

Anteriormente, adianta, esta taxa de Justiça situava-se entre 100 e 200 euros e era apenas paga no final do processo pelo progenitor vencido na acção.

Agora, explica ainda o magistrado, o pai ou mãe que apresentar queixa por não estar a ser paga a pensão de alimentos devida aos filhos terá de pagar dez por cento do valor total do processo, quando no antigo diploma as custas eram todas pagas no final e exclusivamente pelo faltoso.

Fonte: http://aeiou.expresso.pt/poder-paternal-esta-mais-caro=f515637

segunda-feira, 18 de maio de 2009

O Superior Interesse da Criança na perspectiva do respeito pelos seus direitos

O Superior Interesse da Criança na perspectiva do respeito pelos seus direitos O Superior Interesse da Criança na perspectiva do respeito pelos seus direitos Ricardo O Superior Interesse da Criança na perspectiva do respeito pelos seus direitos

domingo, 17 de maio de 2009

ENCONTRO A Criança No Divórcio



ENCONTRO
A Criança No Divórcio

1 de Junho de 2009, 09H30
(Dia Internacional da Criança)


Universidade do Minho
Anfiteatro B1 do Complexo Pedagógico II
Campus de Gualtar - Braga


Universidade do Minho



Iniciativa e Organização conjuntas da
Escola de Psicologia da Universidade do Minho
e da Pais para Sempre - Associação para a Defesa dos Filhos dos Pais Separados

O Departamento de Psicologia da Universidade do Minho e a Associação Pais Para Sempre (Associação para a defesa dos filhos e dos pais separados) organizam um Encontro subordinado ao tema "A Criança no Divórcio". O objectivo principal desta iniciativa é promover a troca de conhecimentos e experiências na defesa dos direitos da criança na sequência da separação entre os pais.



Manhã 09H30 - 12H30

Paulo P. Machado
Director do Departamento de Psicologia e Vice-Presidente do Instituto de Educação e Psicologia da Universidade do Minho

I - "Da Investigação às Práticas"

Regulação Litigiosa das Responsabilidades Parentais na Perspectiva dos Juízes.
Ana Luísa Pereira1 & Marlene Matos2
1Bolseira Doutoramento FCT. Psicóloga Forense na Unidade Consulta em Psicologia da Justiça da Universidade do Minho (UCPJ-UM)
2Professora Auxiliar no Departamento de Psicologia da Universidade do Minho e Coordenadora da UCPJ-UM

O que Permanece Quando Tudo Muda – Continuidade e Ruptura na Experiência Familiar dos Filhos de Casais Divorciados.
Paula Cristina Martins
Professora Auxiliar no Instituto de Estudos da Criança da Universidade do Minho

Divórcio como Oportunidade de Crescimento Psicológico da Criança: da Investigação à Pratica em Psicologia Clínica.
Diogo Lamela1 & Barbara Figueiredo2
1Bolseiro Doutoramento FCT. Professor Assistente no Departamento de Fundamentos Gerais de Educação da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Psicólogo Clínico na Unidade Consulta Clínica e da Saúde para Crianças e Adolescentes da Universidade do Minho
2Professora Associada no Departamento de Psicologia da Universidade do Minho

O Sofrimento Psicológico da Criança no Divórcio.
Manuela Fleming
Professora Associada no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Universidade do Porto; Presidente da Sociedade Portuguesa de Psicanálise


Tarde 14H00 - 17H00

II - "Da Legislação às Práticas"

Moderadora
Cristina Dias
Escola de Direito da Universidade do Minho

Responsabilidades Parentais (no Casamento, na União de Facto, no Divórcio e na Separação de Facto): Perspectiva Geral no Direito Comparado Europeu. Os Princípios e as Normas da União.
José da Silva Ponte
Coordenador na Procuradoria da República do Círculo Judicial de Matosinhos

O Exercício das Responsabilidades Parentais em Caso de Divórcio ou Separação - Perspectiva Judiciária para uma Parentalidade Positiva.
António José Fialho
Juiz de Direito em exercício no Tribunal de Família e Menores do Barreiro

Transformação Social, Divórcio e Responsabilidades Parentais.
Eliana Gersão
Jurista, Membro do Centro de Direito da Família da Universidade de Coimbra

Razões da Nova Lei do Divórcio
Sónia Fertusinhos
Deputada - Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Ruptura Familiar: Padrões de Conduta, Stresse, Depressão e Ansiedade.
Ana Maria Coroado§ & Janete Bento§§
§ Psicóloga Clínica e Vice-Presidente da Direcção da Associação Pais para Sempre
§§ Psicóloga Criminal e do Comportamento Desviante e Secretária da Direcção da Associação Pais para Sempre

(Comunicação)
Teresa Caeiro *
Deputada - Grupo Parlamentar do Partido Popular

* presença a confirmar.

Celebrate fatherhood with Me & My Dad

Celebrate fatherhood with Me & My Dad

- Exciting new online project looks at dads and the unique contribution they make to their children's lives

- Browse pictures and upload your own at www.MeandMyDad.org.uk

Families Need Fathers, as part of National Family Week, are delighted to introduce www.MeandMyDad.org.uk, an online gallery celebrating the role fathers play in enriching their children' s lives.

Dads are encouraged to submit photos of themselves with their children enjoying activities and special moments together, which are then collected and catalogued for visitors to the site to enjoy. This interactive and innovative resource is intended to demonstrate the importance of father-child relationships and explore the fun activities children and their dads do together.

Jon Davies, CEO of Families Need Fathers says “We are delighted to launch this fun and entertaining project which celebrates the special role dads play in their children’s life. We are asking all dads to submit photos to the website, whether it is building sandcastles on the beach with their child or playing games in the park. All the photos contribute to the project and provide confirmation of dad’s important role”

To find out more, please visit http://www.meandmydad.org.uk or e-mail Becky Sibert on becky.sibert@fnf.org.uk

For more on National Family Week please visit http://www.nationalfamilyweek.co.uk

- ENDS -

Families Need Fathers (FNF) is a registered charity providing information and support on shared parenting issues arising from family breakdown, and support to divorced and separated parents, irrespective of gender or marital status. Our primary concern is the maintenance of the child’s relationship with both parents. Founded in 1974, FNF helps thousands of parents every year.

For comment or information please contact:

Nick Barnard, Director of Communications 07979 206 384

Jon Davies, FNF CEO 07976 935 986

Becky Sibert, Policy & Information Officer 020 7613 5060

John Baker, FNF Trustee 07881 644 917

www.fnf.org.uk

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Menores: crise aumenta número de processos

Menores: crise aumenta número de processos
Em causa está o incumprimento das pensões de alimentos e a regulação do poder paternal

Os tribunais recebem cada vez mais processos por incumprimento das pensões de alimentos, a avaliar pela percepção de alguns juízes na área da família e menores que relacionam esta situação com a actual crise económica, informa a Lusa.

Os dados são meramente empíricos e transmitidos por juízes de Família e Menores que são unânimes em afirmar que é uma realidade sentida diariamente nos tribunais, na sequência da crise económica e das dificuldades financeiras das famílias.

«É um facto que este tipo de processos, assim como os de regulação do poder paternal, têm vindo a aumentar de ano para ano, pelo menos desde 2007», disse à agência Lusa o juiz de direito do Tribunal de família e Menores do Barreiro, António José Fialho.

Neste tribunal, que serve mais de 200 mil habitantes dos concelhos do Barreiro, Moita, Montijo e Alcochete, entraram no primeiro trimestre deste ano 144 processos de regulação e 78 de alteração e incumprimento.

Em 2008, o tribunal registou a entrada de mais de 600 processos de regulação do poder paternal e 292 de alteração e incumprimento e em 2007 deram entrada 403 processos de regulação e 272 processos de alteração e incumprimento.

«Verifica-se também um aumento de processos de promoção e protecção em que as razões de perigo para as crianças ou jovens se devem a factores relacionados com a situação económica dos pais, como desemprego, precariedade no emprego ou baixos rendimentos do agregado familiar que têm justificado a atribuição de apoio económico aos menores», acrescentou o juiz António José Fialho.

Em Lisboa, a situação é idêntica, segundo a juíza Maria Perquilhas do Tribunal de Família e Menores: «O número de processos tem vindo a aumentar e estão de facto relacionados com a crise económica».

«Há situações em que as pessoas até podem nem sentir necessidade de regular o poder paternal, mas como o pai deixou de pagar porque está desempregado acabam por fazê-lo para que possam, por exemplo, recorrer ao Fundo de Garantia da Segurança Social», disse.
http://diario.iol.pt/noticia.html?id=1058225&div_id=4071

V JORNADAS POR LA CUSTODIA COMPARTIDA

INVITACIÓN

(Convite)

V JORNADAS POR LA CUSTODIA COMPARTIDA

(V Jornadas pela Guarda Conjunta)

Salamanca

Aula cultural de Caja Duero - Pza. Los Bandos

16 mayo 2009, de 9-14 horas

ENTRADA LIBRE

Habrá cuatro mesas de trabajo:

- Falsas denuncias

- Síndrome de Alienación Parental

- Custodia Compartida

- Juzgados de Familia y Mediación

OS ENVIAMOS:

- Cartel de las V Jornadas.

- Programa de las V Jornadas. Entrada libre.

- Programa lúdico, viaje a Arribes del Duero-Portugal, 17 mayo. Hay que inscribirse (esto es urgente para quien desee ir, se va a cerrar el plazo. Llamar al 669-316223).

- Portada y clip de la ponencia que abre la mesa de Falsas Denuncias.

- Convenio Regulador previo, objeto de la ponencia que abre la mesa de Custodia Compartida.

SE PIDE PUNTUALIDAD, SEGÚN PROGRAMA.

Os aconsejamos que os toméis un fin de semana de relax en Salamanca, para asistir a estas V Jornadas y que difundáis la misma entre conocidos y amigos, por si fuese también de su interés.


Organização:

ASOCIACIÓN DE PADRES DE FAMILIA SEPARADOS DE SALAMANCA Y PRODERECHOS DE NUESTROS HIJOS (APFS-SALAMANCA. ESPAÑA)

Inscrita en la Junta de Castilla-León (nº: 0003192), en el Registro Municipal de Asociaciones, e integrada en la Federación de Asociaciones de Padres de Familia Separados

1ª Web: http://apfs-salamanca.iespana.es

2º Web: http://members.lycos.co.uk/apfssalamanca

e-correo: apfs-salamanca@terra.es

1ª Semana do Bebé de Olhão - ARS Algarve IP promove parentalidade competente e responsável

1ª Semana do Bebé de Olhão - ARS Algarve IP promove parentalidade competente e responsável


Realiza-se de 19 a 25 de Maio de 2009 a 1ª Semana do Bebé de Olhão, organizada pela Administração Regional de Saúde do Algarve IP, através do Grupo de Apoio à Saúde Mental Infantil de Olhão/Agrupamento dos Centros de Saúde Central, com o objectivo de sensibilizar as famílias e a comunidade para a promoção da saúde mental infantil. Ao reforçar os factores de protecção na primeira infância, contribui-se para uma sociedade mais saudável, em todos os sentidos.

Esta iniciativa pioneira no Algarve, dirigida à comunidade em geral, reforça a ideia de como são fulcrais os laços afectivos entre os vários elementos da família e a promoção das competências parentais no desenvolvimento do bebé.

Durante esta semana irão decorrer várias actividades como concursos (montras, fotografia e trabalhos escolares); atribuição do prémio ao «Bebé Estrela» (o primeiro bebé a nascer no Concelho de Olhão durante o decorrer da semana), apadrinhado por uma figura pública; a atribuição de uma árvore a cada bebé nascido durante a semana; um passeio convívio de bebés no dia 24 de Maio (domingo).

Durante os dias 22 a 24 de Maio, irá decorrer a Feira da I Semana do Bebé de Olhão no Jardim do Pescador Olhanense, junto ao Mercado Municipal de Olhão, que contará a participação activa de várias entidades e instituições concelhias e regionais. Serão, ainda, realizadas palestras e oficinas sobre a Primeira Infância, onde serão abordados temas tais como «O Desenvolvimento da Criança - o papel da Família e da Comunidade», «Segurança Rodoviária», «A Importância do Brincar», «Aleitamento Materno», «Nutrição Infantil», entre outros.

No dia 25 de Maio 2009, realiza-se o Seminário «Conversas sobre mim...» no Auditório Municipal de Olhão, que contará com a presença de nomes conceituados como o Prof. Doutor Salvador Célia, Psiquiatra da Infância e Adolescência de Porto Alegre, mentor deste projecto no Brasil; o Juiz Dr. Armando Leandro, Presidente da Comissão Nacional de Crianças e Jovens em Risco; o Dr. Augusto Carreira, Psiquiatra da Infância e Adolescência e Director da Clínica Parque do Departamento de Pedopsiquiatria do Hospital D. Estefânia; o Dr. Pedro Caldeira, Pedopsiquiatra da Unidade da Primeira Infância do Hospital D. Estefânia; a Dr.ª Beatriz Pena, Presidente da Associação de Psiquiatria da Infância e da Adolescência; a Dr.ª Maria José Gonçalves, Presidente da Associação «Ser Bebé» e o Dr. Luís Simões Ferreira, Director do Departamento de Psiquiatria da Infância e Adolescência do Hospital D. Estefânia, entre outros.

A Primeira Semana do Bebé de Olhão é realizada com o apoio da Câmara Municipal de Olhão e o patrocínio de várias entidades.

imagemPrograma geral da 1ª Semana do Bebé de Olhão 19-25 de Maio

imagemPrograma Seminário 1ª Semana do Bebé de Olhão 25 de Maio

imagemRegulamento concurso de fotografia o Bebé e a Família


FONTE

terça-feira, 5 de maio de 2009

EuropaEntrevista pela mão de Mónica Peixoto :: Alienação Parental ::


A Jornalista Mónica Peixoto convida personalidades da política, da economia ou da sociedade para explicar o que é notícia no país e no mundo.

domingo, 3 de maio de 2009

Casamento, Separação, Perda e Reconstrução: Ajudar Crianças e Pais a Lidar com o Divórcio

Workshops
Casamento, Separação, Perda e Reconstrução: Ajudar Crianças e Pais a Lidar com o Divórcio



Local: Coimbra
Data: 19 e 20 Junho 2009


Ciclo - Avaliação e Intervenção Cognitivo-Comportamental com Crianças e Adolescentes

Descrição do Workshop

Hoje em dia, cada vez mais casamentos se deparam com quebras e alterações tão profundas que o reequilíbrio se torna extremamente difícil. Assiste-se, assim, a um aumento significativo da taxa de divórcio ao longo dos últimos anos e a alterações na legislação que procuram constantemente tornar este processo menos complicado. Contudo, os processos emocionais de pais e crianças envolvidos no divórcio nem por isso se tornam mais fáceis.
O divórcio representa uma perda para os pais e para a criança e causa, inevitavelmente, sofrimento e desorganização a toda a família e, aos filhos, em particular. No entanto, ainda que seja impossível proteger os filhos a 100% e evitar todas as emoções negativas suscitadas pela separação dos pais é possível diminuir o impacto do divórcio nas crianças, ajudando-as a ultrapassar o sofrimento resultante da separação. Aqui, a forma como se comunica a decisão do divórcio, a forma como os pais se separaram e a forma como posteriormente se relacionam com a criança tem uma importância primordial.
O que esperar, deste modo, dos profissionais que trabalham na área do divórcio? Ao psicólogo cabe ajudar os pais e as crianças a encontrar soluções adequadas para uma nova vida que começa.

A presente formação pretende sensibilizar e dotar o psicólogo de um conjunto de conhecimentos e competências que lhe permitam actuar junto das crianças e das suas famílias em processo de separação incluindo:

Reconhecimento de quais as implicações da separação e do divórcio para a criança;
Familiarização com um conjunto de normas que auxiliem os pais a preparar e ajudar as crianças na interrupção da relação conjugal;
Debate e aquisição de conhecimentos relativamente à paternalidade singular e às famílias reconstruídas;
Intervenção junto da criança em sofrimento.
Destinatários

Psicólogos, Pedopsiquiatras e estudantes de Psicologia

Formador

Dra. Maria do Céu Salvador (Psicóloga Clínica, Docente da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da U.C.) e Equipa DO PSIKONTACTO

Data e horário de realização

19 de Junho, das 16h30m Às 19h30
20 de Junho das 09h30m às 12h30 e das 14h30 às 17h30m

Limite de Inscrições

25

Local

COIMBRA, PSIKONTACTO

Preço

Antecedência > 15 dias
75€ (Profissionais)
60€ (Estudantes)

Antecedência < 15 dias
95€ (Profissionais)
75€ (Estudantes)



http://www.psicologia.com.pt/profissional/formacao/ver_formacao.php?id=1601&grupo=4

Intervenção na Separação e Divórcio

Formação Contínua
Intervenção na Separação e Divórcio

Local:
Data: Junho a Julho 2009

Fundamento

A separação e/ou divórcio podem ser identificados como um momento de crise e ruptura na vida do casal, ainda que possam assumir diversas formas. O divórcio, apresenta-se como um período susceptível de gerar desajustamento emocional, acarretando sofrimento para todos os membros da família, sobretudo nos casos em que o casal tem filhos menores. Enquanto período conturbado, colocam-se a todos os elementos familiares desafios e exigências.
A investigação nesta área sugere-nos que a questão coloca-se não no divórcio em si, mas antes no modo como os progenitores o conduzem. Como tal, importa auxiliar os ex-cônjuges a lidar com os sentimentos de desilusão e fracasso, a minimizar o conflito e a reorganizar o seu sistema familiar. Importa fomentar a qualidade do relacionamento familiar e ajudar os pais a continuar a ser pais, distinguindo o papel parental do conjugal.
Com esta formação pretende-se abordar o processo de separação, sobretudo em casais com filhos menores. Neste sentido, afigura-se importante caracterizar dois momentos importantes e marcantes: o divórcio psicológico e o divórcio legal, bem como o impacto deste processo nas crianças. A par disso, pretende-se identificar serviços como a mediação familiar e a educação parental, enquanto formas de dar resposta a estes novos cenários familiares. Esta pretende ser uma formação de carácter prático e uma ferramenta importante para todos os profissionais que lidam com esta problemática, por forma a garantir que a ruptura do casal não implique o fim destas famílias.

Objectivos.

  • Promover conhecimentos sobre o processo de divórcio e suas implicações
  • Aprofundar conhecimentos sobre os procedimentos legais do divórcio
  • Identificar principais problemáticas e factores de risco associados ao divórcio
  • Reconhecer o papel da Mediação Familiar no divórcio
  • Reflectir a propósito de medidas de prevenção
  • Identificar estratégias de intervenção com a família

Conteúdos Programáticos

  1. O Divórcio Psicológico (8 horas)
    • A decisão de separação. Porque nos separamos?
    • O divórcio como crise e como processo. Fases do divórcio.
    • Reacções emocionais ao divórcio.
    • Factores de risco e factores de protecção
    • A avaliação do processo de regulação das responsabilidades parentais
    • Apoio psicológico
  2. O Divórcio Legal (8 horas)
    • Os procedimentos legais inerentes à dissolução do casamento
    • Regime jurídico actual
    • As responsabilidades parentais: regulação, exercício e cumprimento
  3. A Mediação Familiar (8 horas)
    • Conflitos Familiares
    • Resolução alternativa de litígios
    • A Mediação Familiar em Portugal
    • As fases do processo de Mediação Familiar
    • A Mediação Familiar e o Sistema Legal
  4. As crianças e o divórcio dos pais (8 horas)
    • Como explicar às crianças a separação dos pais?
    • Reacções emocionais e consequências para as crianças
    • Factores de risco e de protecção.
    • A Síndrome de Alienação Parental
    • Considerações práticas e conselhos aos Pais. Educação Parental

Destinatários

Estudantes ou Licenciados nas áreas de Psicologia, Serviço Social, Educação, Sociologia e outras áreas no domínio das Ciências Sociais e Humanas;

Carga Horária

32 horas

Preço

240€ (pagamento a pronto) ou 2 prestações de 130€

Locais de Realização

Lisboa: Rua Pedro Del Negro nº1 Atelier Dto Reboleira 2720-449 Amadora
Porto: Travessa Álvaro Castelões nº79 1ºAndar Sala 3 4450-044 Matosinhos

Formadores

Lisboa
Ana Varão – Psicóloga Clínica, Mediadora Familiar e Doutoranda na área do Divórcio na Universidade Complutense de Madrid.
Lucinda Gomes – Advogada, Mediadora Familiar e Doutoranda em Psicologia da Família na Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação na Universidade de Lisboa.

Porto
Ana Varão – Psicóloga Clínica, Mediadora Familiar
Clara Sottomayor – Advogada
Pedro Cunha – Psicólogo Clínico, Mediador Familiar

Calendarização

Lisboa
Junho: 20 e 27
Julho: 4 e 11

Porto
Junho: 30
Julho: 1, 8, 9, 13, 14, 20 e 21

Horário

Lisboa
09:30-13:00 e das 14:00-18:30 Horas (Sábados)

Porto
19:00-23:00 Horas

Fonte: http://www.psicologia.com.pt/profissional/formacao/ver_formacao.php?id=1766&grupo=1